«Porreiro Pá»

Ora, cá está mais, uma semana a começar! Uma semana cheia de coisas boas, num país maravilhoso e com um governo que conseguiu um Tratado muito importante para a Europa (tenho de dizer estas coisas não vá estar o meu telefone sob escuta!). Agora a sério, eu gostava mesmo de entender esta coisa dos telefones sob escuta, reparem, se por exemplo, eu disser ao telefone: «Olha encontramo-nos logo no sítio do costume, está bem?!», o que é que as pessoas do outro lado da linha (aqueles senhores que escutam tudo) vão pensar? Ora vão pensar, aquele tipo vai encontrar-se com alguém perigoso, vai fazer alguma coisa perigosa e ainda por cima no sítio do costume é porque já fez o mesmo por várias vezes, quando na realidade só ia ter com alguém amigo para conversar um pouco (e quem sabe falar mal do aumento dos impostos e do desemprego, mas isso ninguém precisava de saber). Agora reparem se eu disser:«Olha encontramo-nos logo no sítio do costume, está bem?! Porreiro pá!.», já ninguém me investiga, vá se lá saber porquê! (olha que isto há coisitas curiosas). Por isso meus amigos não se esqueçam de utilizar a expressão «porreiro pá», no final das vossas conversas caso contrário arriscam-se a ser acusados de qualquer coisa (ou não). O Alto Representante para a Política Externa da União Europeia (ena pá, tantas palavras, deve ser alguém realmente importante) considerou, em entrevista, que o Tratado reformador da EU (pronto já podiam ter dito é Tratado Reformador, mas continuo com algumas dúvidas acerca do conteúdo), desbloqueado na passada semana, em Lisboa, é um "acordo para ficar". Cá está, ainda bem que é «para ficar», pensava que aqueles políticos todos tinham vindo ao nosso País, para provar o nosso champanhe, mas afinal não, vieram também, a uma Cimeira para reformularem e chegarem a acordo sobre um Tratado que ainda ninguém sabe muito bem que tipo de Tratado é (pelo menos sabemos que é «para ficar», o que já não é nada mau). Agora pergunto eu, se o acordo é «para ficar», então já não estão a pensar em fazer um Referendo pois não? Eu preciso de saber, porque tenho de decidir se voto «sim» ou «não» (numa coisa que já está decidida). Bem se calhar, vou antes, decidir se vou atestar o depósito da gasolina antes que ela suba (isto sim é uma preocupação verdadeira). Bem, gostaria ainda de dizer que foi inventada uma lata que, no momento em que é aberta, gela a bebida contida nela. O inventor foi o sul-coreano Suh Won-Gil, de 39 anos. Isto é uma boa noticia, para futuros Tratados, agora já podem ter sempre o champanhe fresquinho, basta inventarem uma lata de refrigerante auto- congelante para champanhe, assim já escusavam (os senhores da politica) de se deslocar tantos km, para vir beber uma tacinha de champanhe ao nosso País. É verdade, se alguém souber mais pormenores do «Tratado de Lisboa» (pode ser qualquer informação) é favor esclarecer-me porque eu sou uma pessoa que gosto de estar actualizada (e também gosto de champanhe, mas só um bocadinho de vez em quando, em dias de festa).

Nota: Para todos, uma boa semana.