«Feito em cima do joelho»

Um dos aspectos mais preocupantes do nosso País (tirando o desemprego, as multas nos radares de Lisboa e o facto do Seleccionador Nacional não poder estar presente no banco nos próximos dois jogos da Selecção) é a falta de tempo para fazer as coisas. Reparem nisto, muitas vezes deparamo-nos com a falta de tempo para fazer alguma coisa importante (podia aqui enumerar várias coisas, mas prefiro deixar ao critério de cada um). Desta forma acabamos por (muitas vezes) fazer as coisas «em cima do joelho». É de facto, uma expressão curiosa esta e como tantas outras, também, esta, tem uma (possível) explicação. Desde a ocupação romana da Península Ibérica (estes romanos eram um povo muito avançado, mas eram também bons nos aspectos defensivos, apenas desconheço se tinham bons médios) que por ensinamento deles se começou a fazer a telha romana (pois romanos, telha romana, tem lógica) ou de meia cana como também é conhecida. Ora, os romanos empregavam escravos que faziam estas telhas com barro usando como molde a própria coxa (devia ser giro). O que sucedia era que, conforme o tamanho da coxa de cada um, as telhas eram maiores ou mais pequenas. Eram portanto úteis, sem dúvida, mas muito irregulares, pois cada pessoa tinha um “molde” diferente (só espero que os telhados não metessem água ). Começou assim a frase que ainda hoje utilizamos para designar um trabalho que não prima pela regularidade:«... foi feito em cima do joelho...» (cá está «um trabalho que não prima pela regularidade», uma forma mais elaborada de dizer: «deixa estar que daqui a pouco já faço isso, ainda tenho tempo»). Agora pergunto eu (também tenho direito) será que fazemos as coisas à pressa,ou será que não temos pressa de as fazer? Ora aqui está uma boa pergunta, mas enquanto pensam nisso vou indo, porque ainda tenho umas coisas para ir fazer e pouco tempo para as efectuar.(bom resto de dia para todos).

Nota: Como já devem ter reparado agora o «Golfinho Alegre» tem os resultados do euromilhões, do loto e do loto 2 actualizados semanalmente (agora se ficarem ricos não se esqueçam de me pagar um chocolate).