Estava eu muito bem instalado no meu sofá (isto é só para dar a introdução e criar algum suspense para o que ai vem) e resolvi dar uma vista de olhos pela revista Super Interessante. Ora tal como o nome indica é uma revista que para além de interessante é super, aliás se não fosse super eu não a recebia em casa, foi um aspecto decisivo para que tal sucedesse. Bom, num dos artigos deparei-me com uma notícia extremamente interessante (pelo menos para mim) e que gostaria de partilhar convosco. No decorrer da noticia li que um físico de nome Julian (foi o nome que lhe deram não posso fazer nada quanto a isso) dedicou trinta anos ao estudo do tempo e concluiu que ele não existe. Ora bem em primeiro lugar, este senhor merecia um prémio só por ter dedicado tanto tempo ao estudo do tempo (reparem na dupla utilização da palavra tempo).Em segundo lugar, este senhor das duas uma ou dedicava todo o tempo ao estudo do tempo, ou não tinha tempo para estudar mais nada (reparem na quantidade de vezes que já surgiu a palavra «tempo»). Em terceiro lugar, se o tempo não existisse até podia ser bom senão reparem: o patrão já não podia ralhar com o empregado por este ter chegado tarde ao emprego; as grandes marcas de relógios teriam de pagar uma grande ideminização aos seus clientes (e para indeminzações cá estamos nós); ninguém poderia acusar o Seleccionador Nacional ter demorado muito tempo a pedir desculpa (mais vale tarde que nunca) e sobretudo ninguém poderia dizer que não tinha tempo para nada. Ora isto é o meu ponto de vista, mas claro eu só reflecti uns cinco ou dez minutos sobre esta questão e seriam precisos cinco ou dez anos como tal deixo estas questões em aberto : será que o tempo existe? será que o tempo é produto da nossa imaginação? será que o árbitro inda vai a tempo de marcar penalty? (desculpem mas nos últimos tempos não se fala de outra coisa), bom deixo esta questão em aberto, comentem (se vos apetecer) e se se justificar voltaremos a abordar esta temática. (daqui a trinta anos quem sabe).
Nota: Este investigador (o dos trinta anos) referiu : «A história do Universo não passa de uma vasta colecção de momentos, e cada um destes não é mais do que um monte de coisas» (bem esta conclusão está muito bem elaborada, mas agora tenho de ir estou a ficar sem tempo e inda tenho muita coisa para fazer).
Um comentário:
o tempo perguntou ao tempo
quanto tempo o tempo tem
e o tempo respondeu a tempo
que o tempo tem tanto tempo
quanto tempo o tempo tem
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